Ninfa
A obra foi inspirada na mitologia grega que retrata uma Ninfa.
As Ninfas eram as divindades femininas secundárias associadas à fertilidade e identificadas de acordo com os elementos naturais em que habitavam, cuja fecundidade encarnavam. A criação inspiradora retrata uma ninfa da arvore ou Dríade que do grego significa Carvalho.
Na mitologia grega as ninfas (que se dividiam em tipos diferentes de acordo com a área da natureza na qual viviam) são divindades menores ligadas a natureza, presentes em inúmeros contos e mitos, que se relacionavam com mortais e deuses, sendo inclusive mães de vários grandes heróis, como o famoso Aquiles. Eram representadas como mulheres belas e jovens, que muitas vezes seduziam os homens.
De acordo com uma antiga lenda, cada Dríade nascia junto com uma determinada árvore, da qual ela exalava. A dríade vivia na árvore ou próxima a ela. Quando a sua árvore era cortada ou morta, a divindade também morria. Os deuses frequentemente puniam quem destruía uma árvore. Uma das historias mais conhecidas da mitologia grega é a de Erisícton, ele era um rei da Tessália, rico, ímpio e violento, que não temia nem reverenciava a os deuses. Um dia Erisícton violou um bosque consagrado a Deméter, deusa da agricultura. Contra todos os argumentos de seus criados, Erisícton põe-se a derrubar a árvore consagrada à deusa e à golpe-a com o machado um imenso carvalho, árvore favorita da deusa. Do tronco ferido, esguicha sangue. Um dos criados tenta impedi-lo de continuar e tem a cabeça cortada em um único golpe.
As dríades, e outras divindades da floresta, também não conseguem impedi-lo e correm a Deméter, exigindo justiça.
A deusa então recorre a Éton, a Fome, e a coloca no estômago de Erisícton, despertando-lhe um apetite devorador, que nada é capaz de apaziguar. Em poucos dias, Erisícton consome a comida disponível em seu palácio e gasta toda sua fortuna para comprar mais e mais. Desesperado, vende como escrava sua filha Mnestra, para comprar mais comida. Esta recorre à ajuda de seu amante Poseidon, que lhe concede o dom da metamorfose, e assim consegue escapar inúmeras vezes dos seus sucessivos proprietários e voltar a se fazer vender. Mesmo assim, Erisícton não consegue saciar-se e emagrece sem parar. Enlouquecido, Erisícton começa a comer os próprios membros e acaba devorando a si próprio.
Por fim, fique com mais uma arte bem sucedida e inspiradora.